domingo, 29 de junho de 2008

Where fantasy dies... Material lies... Computer eyes...

Boa madrugada, queridos amigos que ainda buscam algo por aqui...

Pois é, buscas... Interessante como tudo sempre começa com algum tipo de busca... Vocês buscam um canto para ver que não são as piores pessoas do mundo, nem as mais azaradas, nem as mais imorais... E eu buscando um lugar para afogar meus momentos de desilusão, sofrimento, tristezas... E acabo por presenteá-los com ótimos exemplos que não devem ser seguidos de forma alguma... Oh, the irony...

Pois bem... Hoje é um "daqueles" dias... Tudo parecia estar nos eixos com a minha vida, mas como o Karma é algo inacreditavelmente e irritantemente correto, ocorreu algo pra me tirar do prumo mais uma vez... E, por incrível que pareça, não é mulher nenhuma a me causar qualquer tipo de sofrimento...

Pra quem não sabe, completei 6 meses de namoro dia 27. E foi especial para mim e para ela, pudemos ficar juntos um bom período de tempo, mesmo com a marcação cerrada do padrasto. Até a re-aprovação da mãe foi conquistada após longuíssimos dois minutos de conversa.

Porém, this is not The Root of All Evil... Para vocês entenderem o total colapso caótico mental em que me encontro, remeto-os para um tempo anterior a esse... Por volta de um mês atrás, quando fui forçado a sair, junto com meus pais, do meu antigo apartamento...

Pois é, sobrado já comprado, apenas esperando a liberação da Caixa Econômica Federal. Só havia um "pequeno" problema: teríamos de sair do nosso apê, resolvida ou não essa pendenga. Então, esse mês moramos em casas separadas, eu na casa de meus tios em Santo André, meus pais e meu irmão em São Bernardo. Muito disso se deve ao fato de que era a forma mais rápida para que todos (exceto meu pai, que tinha o fator carro ao seu favor) chegassem aos seus trabalhos/escolas da forma mais rápida possível, porém também era notória a situação bélica entre eu e minha mãe. Situação essa que foi agravada pela histeria "in"justificada de minha mãe quanto à entrega do apartamento. E sobrou pro lombo do meu pai... Aí, já teríamos ingredientes suficientes para me fazer lembrar de minha "amada" gastrite nervosa. Mas não, meu organismo foi bravo.

Porém, desgraça pouca é bobagem, não é? E temos comprovado isso com algo que mexeu muito comigo: o padrasto da minha namorada chegou bêbado em casa, e espancou a mulher e o filho dela (que também não é filho dele). Minha namorada foi esperta, saiu, chamou a polícia e se refugiou na casa de minha outra tia. Até aí beleza, já estava quase certo de que a pedra no meu sapato iria sumir de nossas vidas para sempre. Mas aí entra um problema: minha sogrinha querida aceitou-o de volta. E esse filho da puta (perdoem o linguajar, mas não vejo como não dizer isso desse cretino) causou mais discórdia ainda, contando para os tios de minha namorada sobre nosso romance. Eles, por a considerarem nova demais (sem piadinhas quanto à pedofilia, não quero sarna pra me coçar, fiquem com isso pra vocês), querem proibir de qualquer maneira. E, com isso, sobra pro lombo da sogra, que diz que a raiz dos problemas de seu casamento, além dos familiares, foi nosso namoro. Tá, já é o suficiente, né? Não MESMO, será que vocês esqueceram quem sou? Sou o Senhor da Zica, amigos.

Voltemos agora ao dia posterior ao ataque do padrasto, dia de oficina no meu curso. Dias de oficina me esgotaram mais rapidamente do que o normal nesse período, estafa mental deteriorou o corpo numa ação conjunta... Bem, sem delongas desnecessárias, chego ao fato: roubaram peças do caminhão da minha amiga. Como eu era um usuário do armário de peças dela (esporádico, só usava como local para estocagem, nada mais, sequer tinha a chave), fui um dos suspeitos. Claro que nada foi provado, fui absolvido das acusações, mas não das piadinhas. E justamente naquela quarta-feira em específico causaram muito mais mau do que eu esperava...

Havia combinado com meu pai um encontro no final do período de aulas para buscar o material escolar que estava na casa de um amigo da família, juntamente com o resto das mudanças. Só que, para meu azar, meu pai atrasou mais do que esperava na escola do meu irmão. E agora já temos os ingredientes necessários: início de depressão por causa dos trocentos fatores e pesos sobre meus já fatigados ombros. Tinha que depositar aquela dor e aquele desespero em alguém. E o escolhido foi meu pai...

Entrei no carro, já puto por causa da espera e do peso das peças, que levei todas para a casa do meu tio. Quando sentei, evitei explodir até que ele detonasse a bomba com alguma de suas piadinhas irritantes. Não precisei esperar nem dez segundos. E a explosão foi muito boa, orgulharia os maiores fabricantes de vidros à prova de som, que ganhariam muito com essa raiva toda contida... Reclamei que meu pai, sempre que era algo que eu necessitava, largava para segundo plano, reclamei da falta de interesse dele para com minhas coisas, de sua distância afetiva (pura mentira, disso nunca posso reclamar do meu velho), além da distância propriamente dita... Bom, resumo da ópera, meu pai me acalmou (um pouco, claro), almoçamos juntos, pedi desculpas e fim.

Fim só disso, né?

Bom, todo esse texto foi pra chegar nessas linhas finais... Só para fazê-los entender o que eu já estou passando desde o final de maio... Só para mostrar meu meu estômago foi guerreiro tempo demais... Mas ontem, dia 28 de junho de 2008, ele pediu as contas após mais uma briga com meu primo... E creio que, se ele não mostrar que é merecedor dessa nova chance que eu já nem planejo dá-la, estará dado um ponto final prematuro em nossa amizade.

O que fez tudo isso ocorrer? O de sempre: a verdade SEMPRE aparece. Por mais que ele use uma máscara gozadora, de alguém "descolado", ele não passa de uma pilha de nervos, que adora provocar os outros e que, quando a verdade bate em sua porta, surta e coloca a culpa nos outros. Como um animal irracional, faz uso de socos para TENTAR impôr algo. E quando tudo isso cai por terra, quando sua faceta mimada aparece para todos, tenta de todas as formas mudar o foco de seu problema para os outros. E ainda desdenha das palavras que o ferem por dentro, apenas pra não admitir seu erro na frente de seus bajuladores.

Só que eu não sou um desses. Eu não engulo selvagerias desnecessárias, pois também tenho sangue quente o suficiente pra não deixar coisas assim baratas. E nunca precisei ser capacho de ninguém para ter amizades.

Só que, quem paga o pato por tudo isso é meu estômago... E agora chega, pois o índice de acidez já chegou ao limite, e o caos dentro de mim implora por mais um cigarro... E mais um, mais um...

Um comentário:

Unknown disse...

Triste ler isso, porque queria ler boas novas(esperando esse post sair há horas!). Mais triste você passar por tudo sozinho, sabendo de antemão que os amigos estão aqui pra isso:na alegria, na tristeza, na saúde, na doença, na mudança...

Beijo, chatão...
E a Madam ordena que vá trabalhar. haha