Engraçado como certas conversas nos dão a inspiração e o foco que precisamos pra seguir em frente, não? Meio que, sem querer, você encontra a razão de algo ser. Seja esse algo um post, uma motivação, um empurrão. E o mais engraçado, geralmente surge da forma mais inimaginável: sem querer.
Esse não vai ser um post seguindo o padrão anterior, criticando algo ou alguém, ou exaltando qualidades. Esse post vai ser mais introspectivo, pois é algo que gosto de fazer também. Então não esperem que eu surja com alguma fórmula mágica, ou um ódio em comum para discutirmos: apenas pegue uma cadeira, seu vício favorito e me acompanha nessa jornada dentro de cada um de nós.
O foco é uma coisinha pequenininha, sabem? Qualquer ruído mais forte o estraçalha. Tem gente que não consegue mantê-lo nem por decreto. Eu sou assim, diversas vezes do meu dia. Peno até pra escrever esses posts aqui, é olhar para o lado e foi-se o esforço, junto com a linha de pensamento. Eu tenho isso desde pequeno, e não tenho nenhum déficit de atenção, é apenas que eu não consigo me concentrar direito, quero sempre absorver tudo que tá acontecendo ao meu redor. E isso se provou um problema em diversas situações, assim como também já me deu certos prazeres indiscutíveis.
Porém, deixar o monstrinho da aleatoriedade vencer todas não é prazeroso. O lance é conseguir manter a cabeça voltada pra algo. Nem que isso se torne um esforço penoso, mas deve ser feito. Quer gabaritar aquela prova e se livrar de uma recuperação/exame? Presta atenção naquele conteúdo e vai embora. Quer passar num concurso? Dedicação, fé e pó mágico, diria uma amiga minha. Quer ter uma opinião relevante? Não se perca no meio do discurso de suas idéias. Simples assim.
Não existe uma fórmula pra isso, gente. O que existe é o quanto de esforço você tá decidido a dedicar e o quanto aquilo irá te dar de retorno. Seja respeito, uma posição importante de trabalho, fim de encheção de saco alheia ou até mesmo cliques em um blog pessoal. O negócio é você ter uma meta fixa sempre, por menor que seja o objetivo, para que o foco não vá embora e você fique a ver navios.
Agora outro problema que eu também enfrento é inspiração. Eu tenho o maldito bloqueio de escritor, o que já me fez matar duas excelentes histórias que eu tinha em mente. E elas não eram excelentes apenas para mim não, muita gente me cobra um final digno pra ambas até hoje. Mas eu não consigo. Não tem Cristo que me empurre na ladeira e me faça rolar até o final do problema que faça com que eu consiga voltar a esses dois textos. E isso já aconteceu com esse blog, mais de uma vez. Porém, esse cantinho da minha mente me trás uma sensação gostosa. Escrever pra alguém ler o que penso me alivia a mente, me faz enxergar melhor qual decisão tomar. Pra quem já acompanha o blog há bastante tempo, sabe o quanto ele foi decisivo pra que eu deixasse alguns esqueletos longe do meu armário, devolvendo-os a seus lugares de merecimento.
E eu preciso disso. Eu preciso dessa válvula de escape pra ter uma vida mais produtiva. Eu preciso escrever coisas para estranhos lerem, assim meu subconsciente para de explodir às 4 da manhã. Não faço isso por visitas apenas, faço isso por ser algo que me completa, que me torna único. E é por esse motivo que eu sempre coloco que tudo que escrevo aqui é parte da minha mente, pois o é.
Deve ser por isso que eu busco tanta “aprovação”, tantos “comentários”, tanto “feedback” de vocês. Eu preciso ver que não estou ficando maluco. E caso eu esteja, pelo menos vocês saberão e poderão me internar antes que eu machuque alguém além de mim mesmo, não é?
E claro, ser lido, ser comentado, ser “retuitado” é sempre muito agradável. Ter uma relevância (mesmo que pequena, que fique aqui bem claro) faz muito bem pro ego. Nunca usaria isso pra parecer mais do que alguém, não é do meu feitio. Mas é muito gostoso olhar nas estatísticas e ver que tiveram mais de 300 pessoas lendo meu último post. É muito gostoso finalmente alcançar mais de mil visualizações no meu blog. Mas não é só isso que eu busco fazendo isso. E eu tenho plena certeza que todos aqui também têm sua forma.
Todos nós temos nossos problemas com a inspiração. Muitos conseguem furar esses problemas e simplesmente seguir em frente. Já outros precisam de um empurrãozinho maior, ou até mesmo alguém que critique a sua postura de escrever tanto atrás de “ibope”, pra que você saiba o que tá fazendo, e por quais motivos.
Sei que essa postagem não ficou pequena, mas sei que vocês lerão com muito carinho, pois eu escrevo pra mim sim, mas também escrevo para agradar cada um dos meus leitores (fiéis ou esporádicos), pois vocês não vão querer entrar numa mente caótica e bagunçada, não é?
Agora fica aí a pergunta que eu fiz no título do texto: você vai continuar a seguir ao meu lado mesmo assim? Prometo leva-los, pelo menos através dos meus textos, a um lugar sem tristezas e loucuras. Afinal, é tudo que eu também busco.
E fica aqui o agradecimento pra Tatiane, que me deu o chacoalhão que eu precisava pra mandar o blog pro rumo certo. Abraços a ela, rapaziada.
3 comentários:
Nao li ainda mas já posso afimrar que tudo começou com "POSTA PORRA NENHUMA" huahuahuahauhaua
Rola algo parecido comigo, definitivamente não consigo manter o foco, principalmente nas coisas mais chatas ou corriqueiras. Quero ver tudo, ouvir tudo, fazer tudo. E acabo não fazendo nada no final. Devagarinho vou traçando metas, mas com pressão à coisas alheias à minha vontade, tudo fica mais dificil. Mas a gente vai seguindo né rapaz.
Putzz,tbm não consigo manter o foco por muito tempo...isso é um problema pq acabo n conseguindo estudar...é 1 caos.Mas é a vida,vamos levando do jeito q da.
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