quarta-feira, 27 de junho de 2007

Calma! Calma! Pára o mundo que eu quero descer!

Sim sim, as coisas estão um bocado confusas aqui no meu canto escuro da minha mente psicótica. Desde que eu botei o meu pé aqui na minha sagrada cidade do interior, meu refúgio pessoal para recarregar as baterias, tudo que poderia ocorrer já aconteceu.

Logo de cara tomei um porre astronômico no aniversário da Jô, minha amiga. A festa, se ela foi legal? Faço a mínima, só sabia do meu copo de cerveja, depois do meu copo de conhaque e por aí vai. Eu tava tão chapado que me jogaram na piscina e eu consegui a proeza de ralar o cotovelo (eu nem imagino como, então não queiram essa resposta de mim). A minha sorte é que o resto de sobriedade da minha mente permitiu que eu guardasse meus pertences que não eram à prova-d'água. Ou pedir pra alguém fazer isso, sei lá.

Pois bem, prosseguindo. Cotovelo arregaçado, voltei bêbado pra casa dos meus tios, me enfiei no banheiro, tomei uma chuveirada gelada e acabei melhorando do porre. Tá, mas aí que mora o dilema de todo trabalhador em férias, ou até do pessoal que tá naquele programa ridículo de perguntas sobre celebridades específicas do Silvio Santos: continuar ou parar por aqui? É, eu optei por continuar a palhaçada toda. Fui pra uma festa junina, e a minha memória da última era com meus doces 12 anos. Pois bem, não sabia que a festa junina também era uma desculpa pra travestir-se de algo diferente do que você é (tá, eu já sou meio caipira, mas terminei o serviço pintando um dente de preto e colocando aqueles chapéus de palha bizarros) e encher magistralmente a cara. Pois é, dito e feito. Mau estava eu recuperado de uma viagem de 12 horas e de um porre dos bons na tarde anterior, e prossegui com a bebedeira.

Fui parar às 3 da manhã, e fui pra casa da minha madrinha, e dormi como um doce bebê: bêbado feito um gambá! Hahahaha

No dia seguinte, fui acordado pela queimação estomacal. É, meu fígado não é de ferro mais não. Fazer o que, o jeito agora vai ser maneirar na cerveja, ditei eu. Fui a um churrasco e, miraculosamente, não tomei uma gota de álcool. Após isso, fui curtir um programinha mais familiar na casa da minha vó. Assisti Homem Aranha 3 de novo, e isso me trouxe uma deliciosa lembrança: a minha doce amiga Duane. Toca eu ligar pra ela, gastando os poucos créditos que me restava. Nossa, como sempre foi um dos momentos mais legais do dia falar com ela.... Ela me compreende, me trata bem, e é uma excelente "companhia" (sim, afinal estamos apenas conversando pelo telefone né). Ela me disse que também estava com saudades, me xingou pelo porre e assim ficamos conversando. Mas como o tempo era curto, tivemos que desligar, e eu voltei ao meu novo "trabalho": dar uma de babá.

Acabou o filme que a criançada tava vendo e eu saí novamente. Fui comer pizza com uns amigos em um rodízio (Nota mental: Evitar rodízios de pizza. Além de me trazerr péssimas recordações passadas, ainda me faz mau pro estômago) e voltei pra casa do meu primo. Fui dormir cedo, pois o dia seguinte seria BEM interessante.

Quero fazer aqui uma pausa para pedir a compreensão de todos vocês. Não queria envolvê-los com meus rolos amorosos. Longe de mim isso, mas é que eles estão sendo os culpados dessa situação. Na verdade, o culpado sou eu, que liga demais pra isso. Porém, vou ter que envolvê-los nessa parada.

No dia seguinte, finalmente, após longos seis anos de enrolação, de frescuras e de desencontros, acabei ficando com a Grazielle. Pois é, tudo o que eu mais queria finalmente estava acontecendo. O problema foi que, mesmo com ela, não conseguia parar de pensar na Duane. É, amigos. Eu cometi um dos maiores erros que os homens da nossa era podem cometer: me apaixonei por minha melhor amiga.

E é aí que mora a minha indagação mental. Não sei o que devo fazer. Sinto que a Grazi acabou meio que distante de mim após ter rolado tudo. E eu não sei também se quero ou não continuar nesse rolo todo, gostando de uma, porém também gostando de outra. Sei que isso aqui pode acabar caindo nas mãos de uma das duas, porém eu não quero parecer um cachorro desalmado, que não faz nada além de colecionar mulheres. O problema é que meu coração é meio burro mesmo. E a cabeça ainda dá trela pra ele, e eu acabo perdido no meio desse tiroteio todo.

Não escrevi isso como um pedido de socorro, como que querendo confetes. Apenas precisava desabafar um pouco, e não apenas afogar meus problemas em um copo de cerveja (sim, lá se vai a lei seca, pois tenho um churrasco hoje), como pretendo fazer hoje.

Agradeço a paciência de vocês.

4 comentários:

Anônimo disse...

Se apaixonar pela melhor amiga é coisa de lésbica. =___=

Anônimo disse...

@Tenko: Agreed.
@Bagus: Emo.

Migeru disse...

Baum, vc sabe que pelo menos uma delas vai ler isso aqui e vc tá lascado, né? Torce preu estar errado. =x

Enfim, cara, eu sei que não ajuda em nada o que eu vou te dizer, mas não custa nada: Faz o que vc acha que vai ser melhor pra vc e pras envolvidas. Procure não magoá-las e não magoar a vc mesmo, acima de tudo. Depois entro em detalhes.

E por fim, primeiro comment meu no teu blog já é sério assim, quem diria?

Enfim, sucesso e boa sorte, kapião! =3

Guilherme disse...

Boa Kadu, sei lá, meu, tipo, se eu não te conhecesse bem, diria que tu fez burrada. Mas sabendo tudo pelo que você passou, acho que foi o melhor pra você.

Não consigo imaginar TODA aquela história acontecendo DENOVO, só que com protagonistas diferentes, realizando o mesmo papel. Whatever, um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, e tu é prova disso.

Boa sorte, e se precisar, só chamar. :D

Abraços o/